quarta-feira, 23 de junho de 2010

SARAMAGO

Eu vivo desassossegado, escrevo para desassossegar.
Não desejo abandonar-me a comodidade existencial.
Mas o que procuro saber com a minha escrita, no fundo, é essa coisa tão simples e que não tem resposta: quem somos?
Porém, quando esgotar o que tenho que dizer, terei a sensatez de não escrever mais.

Eu não acredito no narrador, ele não existe, é uma invenção. O que está no texto é um senhor que se chama autor e nada mais, muitas vezes fingindo que é o narrador."



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