segunda-feira, 11 de julho de 2011

FAUSTO WOLFF


“Não há razão para escrevermos um livro se não o pretendermos grande. Desde que aprendi  a ler e comecei a escrever histórias – o fiz por vaidade – é nisso q o homem se resume, vaidade e autopiedade -, mas inconscientemente pretendia também dizer aos outros:
“Olhem, eu observei, comparei e cheguei a uma conclusão.” Escrevendo,  enriqueço o meu espírito e aprendo sobre mim mesmo, e, aprendendo sobre mim mesmo, apreendo vocês e o mundo. (...)
Para minha tristeza descobri que não poderia contar a história do mundo de uma só vez, talvez nem a história de um país, de uma cidade, de uma rua. Teria me contentar escrevendo romances, contos, crônicas, ensaios, teatro, poesia, reportagens, histórias para adultos que continuam crianças e para crianças que se esforçam, para atingir a idade adulta. (..)
Escrever bem pode ser importante, mas não é essencial. Essencial é a sinceridade. Pelo menos tentar ser sincero de todo o coração. Isso, em si, já é um estilo.”

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