"A solidão em si é muito relativa.
Uma pessoa que tem
hábitos intelectuais ou artísticos, uma pessoa que gosta de música, uma pessoa
que gosta de ler nunca está solitária, nunca estará sozinha. Terá sempre uma
companhia: a imensa companhia de todos os artistas, todos os escritores que
ela ama, ao longo dos séculos”.
"Não fiz nada organizado.
Não tive um projeto de vida
literária.
As coisas foram acontecendo ao sabor da inspiração e do acaso.
Não
houve nenhuma programação.
Por outro lado, não tendo tido nenhuma ambição
literária, fui poeta pelo desejo e pela necessidade de exprimir sensações e
emoções que me perturbavam o espírito e me causavam angústia.
Fiz da minha
poesia um sofá de analista. É esta a minha definição do meu fazer poético”.
"O jornalismo é uma forma de literatura. Eu, pelo menos, convivi
– e mil escritores conviveram- com uma forma de jornalismo que me parece muito
afeiçoada à criação literária: a crônica”.
"Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de
versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia,
incompreensão e inadaptação ao mundo”.
Entrevista concedida a Geneton Moraes Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário