quarta-feira, 7 de agosto de 2013

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

"A solidão em si é muito relativa. 
Uma pessoa que tem hábitos intelectuais ou artísticos, uma pessoa que gosta de música, uma pessoa que gosta de ler nunca está solitária, nunca estará sozinha. Terá sempre uma companhia: a imensa companhia de todos os artistas, todos os escritores que ela ama, ao longo dos séculos”.

"Não fiz nada organizado. 
Não tive um projeto de vida literária. 
As coisas foram acontecendo ao sabor da inspiração e do acaso. 
Não houve nenhuma programação. 
Por outro lado, não tendo tido nenhuma ambição literária, fui poeta pelo desejo e pela necessidade de exprimir sensações e emoções que me perturbavam o espírito e me causavam angústia. 
Fiz da minha poesia um sofá de analista. É esta a minha definição do meu fazer poético”.

"O jornalismo é uma forma de literatura. Eu, pelo menos, convivi – e mil escritores conviveram- com uma forma de jornalismo que me parece muito afeiçoada à criação literária: a crônica”.

"Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia, incompreensão e inadaptação ao mundo”.


Entrevista concedida a Geneton Moraes Neto

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