Se esta descoberta não pode ser feita em nível puramente
intelectual, mas da ação, o que nos parece fundamental é que esta não se cinja
a mero ativismo, mas esteja associada a sério empenho de reflexão, para que
seja práxis”.
"Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para
entender o significado terrível de uma sociedade opressora?
Quem sentirá, melhor que eles, os efeitos da opressão?
Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da
libertação?
Libertação a que não chegarão pelo acaso, mas pela práxis de
sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela.
Luta que, pela finalidade que lhe derem os oprimidos, será
um ato de amor, com o qual se oporão ao desamor contido na violência dos
opressores, até mesmo quando esta se revista da falsa generosidade referida.”
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