quinta-feira, 20 de junho de 2013

PAULO FREIRE





 (…) ”Somente quando os oprimidos descobrem o opressor, e se engajam na luta organizada por sua libertação, começam a crer em si mesmos, superando, assim, sua “convivência” com o regime opressor.

Se esta descoberta não pode ser feita em nível puramente intelectual, mas da ação, o que nos parece fundamental é que esta não se cinja a mero ativismo, mas esteja associada a sério empenho de reflexão, para que seja práxis”.

"Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível de uma sociedade opressora?

Quem sentirá, melhor que eles, os efeitos da opressão?

Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da libertação?

Libertação a que não chegarão pelo acaso, mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela.

Luta que, pela finalidade que lhe derem os oprimidos, será um ato de amor, com o qual se oporão ao desamor contido na violência dos opressores, até mesmo quando esta se revista da falsa generosidade referida.” 

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